
O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo apelou a todos os intervenientes na proteção civil para deixarem de lado os «interesses egoístas», «corporativos ou locais» e colaborem nas reformas e nas alterações consideradas urgentes pela tutela.
Durante a sua intervenção na tomada de posse do novo comandante operacional nacional da proteção civil, José Manuel Moura, o Ministro da Administração Interna frisou que importa fazer «para bem de todos, ajustamentos na quadrícula dos equipamentos e das estruturas, para os aproximar dos riscos que temos de prevenir e que temos de cobrir quando acontecem».
Miguel Macedo referiu também que existem duas áreas essenciais onde se deve apostar: no aprofundamento do planeamento de proteção civil e na previsão dos meios necessários para que, em função dos riscos, possam responder de uma forma mais eficiente e eficaz.
«Vamos, em conjunto, ter de alterar alguns conceitos que até hoje têm norteado a nossa atividade neste domínio», afirmou o Ministro, acrescentando que «a Liga de Bombeiros, as estruturas da proteção civil, os bombeiros profissionais» têm colaborado na discussão dessas matérias.
Considerando que 2013 poderá ser «um ano de maior estabilidade em algumas frentes na área da proteção civil», Miguel Macedo relembrou que já foi acertado «um novo modelo de financiamento para as corporações dos bombeiros».
Este novo modelo implicará um aumento de financiamento na ordem dos 2,3 milhões de euros, uma verba «necessária para manter a prontidão e a eficácia de resposta das corporações do País».
por Governo de Portugal