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diariobombeiro



Quinta-feira, 03.02.11

Enfermeiros de Plantão nos Bombeiros

Alguns dos oito autarcas cujos municípios perderam, anteontem à noite, serviço de urgência nocturna dos SAP, queixam-se de que não têm meios alternativos. Em Alfândega da Fé, Berta Nunes decidiu contratar enferneiros e colocá-los à noite nos bombeiros.

Encerrados os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) em oito concelhos do distrito de Bragança (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais), que perderam as urgências entre as 22 e as oito horas, os autarcas dos municípios afectados reagem de maneira diferente ao fim do regime de excepção criado em 2007, após o encerramento de serviços noutras regiões. Uns lamentam-se e exigem o SAP, pelo menos, até à meia-noite, outros criam alternativas, mas não negam que a decisão era esperada.

Em Alfândega da Fé, a presidente da Câmara, Berta Nunes, já encontrou uma solução para minimizar a perda, decidindo-se pela contratação de enfermeiros para ficarem de prevenção no quartel dos bombeiros à noite, e assim poderem ver quem precisa de ser encaminhado para as Urgências hospitalares e, até, para se deslocarem a casa dos doentes sempre que se justifique. A autarquia está a distribuir panfletos onde se facultam números de telefone úteis. A autarca considera, no entanto, que no seu município não estão criadas as condições necessárias para o fim do SAP, pois o Posto Avançado do INEM, prometido, ainda não está instalado. "Temos uma ambulância INEM com 13 anos, onde chove e não há condições", lamentou.

Também em Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Miranda do Douro se continua à espera da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), até agora só entregue em Freixo de Espada à Cinta, o que leva o autarca local, José Santos, a ser mais brando com a decisão da ARS-Norte. "Não é o ideal, o melhor seria ter o SAP aberto à noite, mas agora temos condições que anteriormente não existiam", referiu. Menos optimista está Artur Nunes, de Miranda do Douro, onde não foram criadas alternativas para o fim do SAP, defendendo a criação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) na cidade.

"Estamos a 1.45 horas do hospital de Bragança, as ambulâncias não podem deslocar-se por Espanha onde a estrada é melhor, e algumas localidades do concelho estão a duas horas da SUB de Mogadouro", enumerou.
O edil já reivindicou várias vezes uma ambulância SIV, permissão para o transporte de doentes pelas estradas espanholas, consultas em Espanha e o financiamento para a construção do heliporto, cujas obras avançam a expensas da Câmara.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 13:02



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