A propósito da ambulância que foi furtada esta sexta-feira de manhã em Lisboa, o INEM explica que é um «procedimento habitual» deixar as ambulâncias com o motor em funcionamento, em situações de emergência, e considerou «inqualificável» a atitude do homem, detido por furtar uma ambulância, quando esta prestava socorro a uma vítima.
Fonte do INEM explica que «é um procedimento habitual para salvaguarda dos doentes, já que a célula sanitária tem de ser mantida quente ou fria, dependendo do caso, já que a temperatura pode influenciar a situação do paciente».
Outra das razões, para que a viatura se mantenha a trabalhar durante uma operação de socorro prende-se com o trânsito e a alimentação da viatura.
«Muitas vezes temos de parar e deixar a ambulância mal estacionada, provocando problemas no trânsito. Por isso temos de assinalar que estamos em emergência, com os rotativos e as luzes ligados. Se ficasse desligada, corríamos o risco de a ambulância ficar sem bateria».
A entidade critica e condena a atitude do homem de 35 anos, que poderia ter tido consequências mais graves e que obrigou o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) a enviar nova ambulância para o local. «Roubar uma ambulância, quando esta está em missão de socorro, é inqualificável», acrescenta à Lusa.
O homem acabou por ser interceptado junto à entrada para a A1, na zona de Vila Franca de Xira, na posse de duas matrículas espanholas. O suspeito, de nacionalidade portuguesa, foi levado para a esquadra da Divisão da PSP de Vila Franca de Xira, onde se encontra detido.
fonte: TVI24