
O Ministério da Administração Interna (MAI) ignorou indícios de falsificação de documentos no concurso para o aluguer de meios aéreos destinados ao combate aos incêndios.
O jornal PÚBLICO escreve que o MAI ignorou para efeitos do concurso público dos meios aéreos, uma declaração feita por um piloto que assessorou tecnicamente o júri e que confirma a existência de desconformidades nos documentos apresentados pela Everjets, uma das duas concorrentes, no âmbito do lote 3 relativo ao aluguer de 25 helicópteros ligeiros.
A empresa de Meios Aéreos (EMA), que lançou o concurso, está a tentar forçar a assinatura da contratação daqueles aparelhos à Everjets, tendo apresentado junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra uma resolução fundamentada.
Com esse documento, a EMA pretende viabilizar a assinatura do contrato de quase 40 milhões de euros, suspensa devido a uma providência cautelar interposta pelo consórcio perdedor.
A Everjets está a ser investigada por suspeitas de falsificação de documentos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP).
por Segurança Online