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diariobombeiro



Domingo, 24.06.12

Oliveira Soares, Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários do Barreiro

No último ano os Bombeiros Voluntários do Barreiro participaram em 20.691 ocorrências no concelho

Oliveira Soares, Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública, hoje, no decorrer da Sessão Solene evocativa do 81º aniversário da associação referiu que com a extinção do Serviço Nacional dos Bombeiros, e particularmente com legislação criada a partir de 2007 – “entrou-se no caminho do abismo”, acrescentando que o actual Governo – “deu um empurrão para o abismo”, e “algumas associações já sucumbiram”.

Oliveira Soares, Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública, cargo que exerce há 12 anos, hoje, no decorrer da Sessão Solene Evocativa do 81º aniversário da associação, sublinhou que – “não tem sido fácil a tarefa”, num tempo em que “a palavra crise tudo explica”.

Corporação desligada das empresas

O dirigente recordou diversos aspectos da história dos Bombeiros de Portugal e do Corpo de Salvação Pública.
Referiu que a dissidência que deu origem ao nascimento dos Bombeiros Voluntários do Barreiro, na época, resultou da vontade de criar um corpo de Bombeiros que garantisse auxilio à população, criando uma corporação de bombeiros – “desligada das empresas”.

Tudo nos é pedido em troca nada é facilitado 

Oliveira Soares sublinhou que actualmente o Corpo de Salvação Pública conta com mais de 6000 associados e um Corpo Activo de 160 Bombeiros.
Referiu as dificuldades que estão a ser criadas aos Corpos do Bombeiros, por todo o país – “tudo nos é pedido, em troca nada é facilitado”.

Entrou-se no caminho do abismo

Oliveira Soares recordou que com a extinção do Serviço Nacional dos Bombeiros, e particularmente com legislação criada a partir de 2007 – “entrou-se no caminho do abismo”, acrescentando que o actual Governo – “deu um empurrão para o abismo”, e “algumas associações já sucumbiram”.
O Presidente da Direcção do Corpo de Salvação Pública sublinhou que “só uma atitude de grande dedicação”, onde “não há horas” permite que os Bombeiros continuem a dar respostas a solicitações que não se resumem ao ataque a incêndios.

Solidariade activa na defesa do Barreiro

“A tudo os Bombeiros são chamados e nem sempre recebem o reconhecimento merecido” – sublinhou.
Oliveira Soares salientou que os Bombeiros são “uma escola de exemplo” de “solidariade activa na defesa do Barreiro”.
“O altruísmo e o amor ao próximo não consta dos estatutos” – sublinhou, porque é praticado para além do cumprimento dos deveres exigidos.

Núcleo de Bombeiros mais eficiente no Distrito

José Figueiredo, Comandante dos Bombeiros Voluntários do Barreiro, recordou nomes que fizeram a história da associação Manuel Feio, Américo Seruca, João da Glória, Sobral, e, referiu que os actuais bombeiros continuam a exercer as suas funções visando dignificar a história que herdaram.
“Não desejo ser Comandante de um Corpo de Bombeiros perfeito, porque não há Corpos de Bombeiros perfeitos” - refere, acrescentando o seu desejo de ser Comandante do “núcleo de Bombeiros mais eficiente no Distrito”, tendo a formação como referência no desenvolvimento da sua actividade.
Recordou que no último ano os Bombeiros Voluntários do Barreiro participaram em 20.691 ocorrências no Barreiro.

Aumenta o risco de lesão dos Bombeiros

José Figueiredo, salientou que a situação económica do país está a colocar dificuldades aos Corpos de Bombeiros, “aumentando o tempo de vida dos equipamentos”, tal “aumenta o risco de lesão” dos Bombeiros no desempenho das suas funções.
Neste contexto defendeu a “necessidade de se encontrarem alternativas” de forma que não seja colocado em causa o serviço prestado pelos Bombeiros à população.
Referiu que o concelho do Barreiro ocupa a 3ª ou 4ª posição, no Distrito de Setúbal, com o registo de mais ocorrências.
A finalizar a sua intervenção o Comandante do Corpo de Salvação Pública sublinhou que “não alimenta polémicas” o objectivo “é cumprir os deveres”.

Trabalho que deve ser reconhecido

Rui Costa, 2º Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil referiu o importante contributo do Corpo de Salvação Pública quer no concelho do Barreiro, no distrito ou no país nas operações.
“Um trabalho que deve ser reconhecido e enaltecido” – sublinhou.

Um tempo, onde de pouco tem que se fazer muito

Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, salientou que os tempos que vivemos hoje, exigem acção, coragem e muita unidade.
“É um tempo, onde de pouco tem que se fazer muito” – sublinhou.
O autarca sublinhou o amor e a persistência dos Bombeiros e referiu o facto de continuarem a existir jovens que abraçam esta causa – “dão passos no sentido de servir o interesse social e querer um mundo melhor”.

Um exemplo para um país que precisa de ganhar confiança

Carlos Humberto lançou um desafio à comunidade do Barreiro para que olhem para os Bombeiros não com reconhecimento ou agradecimento, mas apreciando o esforço que dedicam, e a forma como encaram as dificuldades, demonstrando que – “querer é poder”.
Este, disse, é um exemplo para um país que precisa de ganhar confiança e acreditar – “na nossa própria vontade para resolver os problemas”.

Fonte: Rostos.pt

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por Diário de um Bombeiro às 19:49



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